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Trabalhadores dos Correios entregam as reivindicações da categoria à ECT

27/07/2016

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Conforme programado no Calendário de Lutas, foi entregue ao presidente dos Correios, Guilherme Campos, nesta terça-feira (26), a Pauta Nacional de Reivindicações Aprovada no 33º Conrep da FENTECT para o ACT 2016/2017, com alterações das assembleias realizadas no País. Assuntos como déficit econômico, sobrecarga de trabalho, condições precárias, privatização, concurso público, Postal Saúde, entre outros, foram tratados na ocasião, na sede dos Correios em Brasília.

O secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo abriu as discussões destacando que não se deve culpabilizar os (as) ecetistas pela crise na empresa. “A gente não tem culpa da ECT estar nessa situação. Os trabalhadores têm lutado o tempo todo por ela (a empresa)”, destacou. Ele também deixou claro que, apesar das diferenças, a campanha unificou os sindicatos de todo o país em prol da não privatização.

Para os representantes da categoria está claro que a empresa não quer honrar com os compromissos com os trabalhadores e insistem no sucateamento, como, por exemplo, com a falta de concursos públicos e o número reduzido de ecetistas, enquanto a sobrecarga gera crescimento na produtividade e riquezas dos Correios.

 

Empurra empurra


O presidente dos Correios rebateu as reivindicações tratadas no encontro. Ele declarou que a responsabilidade da possível privatização não é dele, mas sim do presidente interino Michel Temer.

Em relação ao déficit econômico, Guilherme declarou que foram retirados do caixa da empresa R$ 6 bilhões de 2007 a 2013. Ele ainda alegou que os custos da empresa sobem mais que o faturamento, principalmente o custo de pessoal, como benefícios aos funcionários.

Mês passado, durante entrevista para a rádio CBN, o presidente da ECT culpabilizou os trabalhadores pela situação da empresa. No encontro com os ecetistas, ele mudou o discurso de que “os Correios fazem mal à saúde”. Por fim, expôs sua preocupação em relação à greve. Segundo ele, a paralisação de 2014 trouxe prejuízos de mais de R$ 200 milhões de reais.

 

Greve geral


O presidente da ECT ainda criticou a greve e analisou que essa ação dos trabalhadores dos Correios já faz parte do calendário brasileiro. No entanto, a representação sindical rebateu a afirmação: "há greve porque a empresa não atende os trabalhadores nas necessidades".

A FENTECT acredita que a mobilização nasce com as demandas urgentes. Trata-se de uma última solução para o alcance das metas estabelecidas no pauta e o bem-estar de todos. A greve é uma resistência à intransigência da ECT, que não ouve e não dá valor aos ecetistas e acaba submetendo as negociações ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os (as) trabalhadores (as) dos Correios merecem condições dignas de serviços e benefícios. Por isso, a luta só está começando para a garantia dos direitos e de uma empresa 100% pública. A federação convida todos a participar das negociações, acompanhando as conquistas da categoria para todo o País.

 

 

FONTE: FENTECT


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