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Acordo Coletivo é assinado, mas a luta continua

20/09/2016

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Foram quase dois meses de negociações intensas com a ECT e, hoje (20), finalmente o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/17 foi assinado por representantes dos 26 sindicatos que aprovaram a proposta da empresa. Com a intermediação do Comando de Negociação, a categoria vai contar com 9% de reajuste salarial, a manutenção de benefícios e com a possibilidade de discutir o plano de saúde com as assembleias dos sindicatos.

Para o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva, o valor acordado reflete a atual conjuntura do País e da empresa. "Há mais de oito anos não sentávamos à mesa para uma negociação dessa maneira, quando a orientação do comando foi aprovada pelas assembleias nos sindicatos, atingindo o quorum de 2/3 exigidos pela FENTECT para a assinatura", comemorou.

O presidente da ECT, Guilherme Campos, precisou ouvir algumas verdades dos trabalhadores. Ao relembrar a fala do gestor sobre as greves dos ecetistas, José Rivaldo destacou que o problema está na política e no modelo de governança adotados pela ECT.

Guilherme Campos insistiu em dizer que a mobilização dos empregados da ECT já é previsível para os brasileiros e ressaltou que, "a negociação é que deve estar no calendário e não a greve". Para ele, é necessário diminuir a relação de desconfiança e buscar recuperar a empresa. "Não tem saída, é acertar ou acertar", destacou.

Abono da greve
Os dias de greve dos sindicatos que não aprovaram a proposta da ECT serão debatidos com a empresa. A FENTECT solicitou ao presidente dos Correios que sente com os representantes para tratar do abono dos dias de paralisação de cada trabalhador dessas regiões.

Privatização NÃO
Em ata deste encontro, Guilherme Campos cumpriu com o que ficou acordado. Ratificou oficialmente a não privatização dos Correios no governo do presidente Michel Temer.

Mesmo com o ACT assinado, os trabalhadores dos Correios vão permanecer atentos e na luta. "Não vamos deixar de reivindicar melhorias contínuas e se tiver que fazer greve para garantir nossos direitos, faremos", alertou o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva.

 

Para o nosso companheiro Flávio "Show" Ribeiro, a luta deve permanecer sempre: "A frase que diz que ‘a luta continua‘, não é um clichê, mas mais do que nunca, é um fato que todos os ecetistas devem encarar, até porque assuntos importantes serão debatidos ainda, tal qual a questão do plano de saúde na mesa paritária! O envolvimento/discussão dos trabalhadores nas assembleias será fundamental".

 

FONTE: Fentect (com adaptações)

 

 

Veja abaixo nos anexos o Acordo Coletivo 2016/2017 assinado e a tabela de reajuste:


Anexos

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