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Postal saúde: Melhorias SIM, Mensalidade NÃO!!!

09/01/2017

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    Como se sabe, desde o final de Outubro a Comissão Paritária de saúde, formada por membros das Federações e da Empresa, estão reunidos com o objetivo de apresentar melhorias para o plano de saúde até o dia 30 de janeiro de 2017, que somente serão implementadas sob aprovação da empresa e dos representantes da categoria, após serem submetidas às deliberações em assembleias dos (as) ecetistas, em um prazo de até 60 dias, conforme a cláusula 28 do nosso Acordo Coletivo 2016/2017.

     No último dia 05/01 a empresa apresentou a sua "proposta", já prevista há muito tempo pelas representações sindicais desde 2013 com a fundação da postal saúde, em que os trabalhadores passam a arcar com 50% das despesas totais do plano, uma mensalidade por dependente e um compartilhamento de 10% a 30% das despesas de cada procedimento.

     Para piorar, além do custeio, a ECT propôs a criação de um plano específico para os pais e mães dos funcionários, com participação decrescente dos Correios, por dez anos. Ou seja, no primeiro ano a empresa financia 90% da mensalidade e o funcionário 10%. No segundo ano a empresa financia 80% e o funcionário 20%. Seguindo assim ano a ano, até que os trabalhadores banquem 100% deste plano diferenciado para os pais. Fora isso ainda prevê coparticipação de 30% e 10% e acesso à rede diferenciada.

     Mais incoerente ainda com a realidade das bases, a tabela apresentada pela ECT demonstra disparidade nas mensalidades, entre os mais baixos aos mais altos salários. Em porcentagem, que ganha mais, continua com mais, pois vai pagar bem menos para o plano de saúde. Ou seja, quem ganha cerca de R$ 20 mil, arca com apenas 10%, já os que têm rendas mensais de até R$ 2.500,00, pagam 30%. Outra ação arbitrária da empresa.

     Conforme entendimento da categoria, os representantes da ECT têm culpado o plano de saúde dos ecetistas pelos problemas financeiros dos Correios. No entanto, vale destacar que durante os estudos da Comissão Paritária de Saúde, ficou esclarecido que os gastos com plano de saúde não alcançaram nem ao menos 10% da receita da empresa. Além disto, práticas delituosas da gestão da Postal Saúde contribuíram pela escassez nas reservas financeiras da estatal. 

     Desde 2013 o Sintect/AL vem denunciando em seus informativos e na imprensa, que a mudança do plano de saúde traria prejuízoa para a categoria no futuro. Só pra exemplificar alguns dos alertas do Sindicato na época:

-No informativo Carta Ecetista nº 38, de Dezembro de 2013, dissemos: "...os Correios querem terceirizar o plano de saúde, mandando a conta para a categoria..."

-No informativo Gazeta Ecetista nº 105, de Fevereiro de 2014, dissemos: "...num futuro próximo, não adiantará a reclamação pelo pagamento de mensalidades, de compartilhamentos abusivos e assistências médicas diferenciadas..."

-No Jornal Gazeta de Alagoas, edição de 05 de Fevereiro de 2014, o Presidente Altannes falou: "...com a terceirização do plano de saúde,passaremos a pagar mensalidade"

     O nosso Acordo Coletivo é bem claro: queremos propostas de MELHORIAS para o nosso plano de saúde que foi sucateado e não somos os culpados pela implantação e má gestão da postal saúde, portanto, não aceitamos de forma alguma ter que custear com esses valores absurdos de custeio propostos pela empresa.

     É neste sentido que o Sintect/AL convoca toda a categoria para a luta em defesa do nosso plano de saúde. Desta vez, aqueles que acreditaram na empresa no passado, devem repensar e ver que o Sindicato era quem estava e está com a razão, afinal, a cobrança de mensalidade/compartilhamento abusivo está claro como água cristalina, e ninguém deve aceitar ganhar menos ainda, já que somos a categoria federal que tem os menores salários. 

     Em breve estaremos divulgando nossas assembleias para rejeitarmos essa proposta da ECT. Fique atento, pois o momento exige a união de todos os ecetistas contra mais esse abuso da ECT contra o nosso maior benefício!!!

 

Veja nos anexos abaixo:

-Proposta de custeio apresentada pela ECT na íntegra;

-Reportagem do Jornal Gazeta de Alagoas, edição de 05/02/2014. Leia o que dizia a empresa sobre a mudança do plano de saúde e o que previa o Presidente do Sintect/AL Altannes Holanda há quase 3 anos;

-Carta Ecetista nº 38 de Dezembro/2013;

-Gazeta Ecetista nº 105 de Fevereiro/2014.

 


Anexos

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