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Improvisos e negligência prejudicam serviços postais em Rio Largo

28/12/2017

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Sem estrutura, encomendas se acumulam pelo chão 

 

 

Rio Largo, município pertencente a Região Metropolitana de Maceió, tinha tudo para ser uma cidade tranquila quanto aos serviços postais. Entretanto, as peripécias dos gestores responsáveis pela distribuição de cartas e encomendas vem provocando o caos na única agência postal da região.


As mazelas começaram quando a coordenação dos Correios na cidade deixou de priorizar os serviços postais no município e, sem qualquer viabilidade, emprestou um carteiro para trabalhar no Centro de Entrega de Encomendas em Maceió e vem disponibilizando outro profissional para entregar cartas no município de Messias. A medida reduziu o número de carteiros em Rio Largo e vem causando acúmulo de correspondências e grande transtorno à população.


Além disso, sem o recebimento das passagens para Messias, o carteiro que está sendo obrigado a deixar seus afazeres em Rio Largo para entregar cartas no município vizinho não tem outra alternativa senão ir primeiro para Rio Largo pegar a moto dos Correios para depois ir até Messias trabalhar. Um transtorno e uma perda de tempo numa economia irrisória da ECT que não paga as passagens do companheiro.

 

Má gestão é maior problema dos Correios em Alagoas

 

Além da falta de carteiros, a entrega de encomendas está precarizada e dois companheiros vem se sacrificando para não prejudicar os clientes. Atualmente o município precisa de dois carros para a realização do serviço, porém, o que se vê pelas ruas é a heroica operação entre um carro lotado de encomendas e uma moto conduzidos por companheiros que fazem um esforço monumental para dar conta das entregas.


Haja vista o condutor da moto que, a todo momento, toma a iniciativa de procurar pelas ruas o carro da empresa para, num vai e vem sem fim, pegar as encomendas, entregá-las e depois retornar ao veículo para dar continuidade a distribuição. Uma iniciativa individual e de compromisso com a população enquanto a ECT não viabiliza os carros necessários para regularizar os serviços de entrega.


Enquanto isso, o atual coordenador das atividades postais parece ter esquecido que já foi carteiro em Rio Largo e, sabedor das dificuldades da profissão, não vem tendo iniciativa para resolver os problemas locais. Em vez de buscar soluções, andou interpretando de forma equivocada os manuais da ECT e chegou a dizer em reunião na agência do Pilar que o cliente que pagou para receber suas encomendas em casa deve ir até a agência de seu município para recebê-las.


É possível que, em razão dessa declaração descabida, os Correios já andaram pagando indenização para os insatisfeitos com esse desserviço. De certo que a população não merece gente com ideias tão ultrapassadas e exige uma melhor gestão administrativa e operacional.


Portanto, falta coordenador competente em Rio Largo para que o povo não seja cada vez mais prejudicado. Quanto aos companheiros e companheiras dos Correios na cidade, estes já vêm fazendo o impossível e se desdobrando em vários trabalhadores para dar conta do serviço e amenizar os descalabros de uma coordenação desastrosa que, pasmem, conta com o apoio e a conivência do superintendente regional dos Correios em Alagoas.


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