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Contraproposta da ECT enterra direitos da categoria

30/07/2019

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Os Correios apresentaram nesta terça-feira (30) sua contraproposta para ser avaliada nacionalmente pela categoria durante as assembleias gerais que ocorrerão nesta quarta-feira (31). O texto traz uma série de barbaridades ao retirar conquistas históricas dos trabalhadores num claro ataque as cláusulas econômicas constantes nos acordos coletivos de trabalho ao longo dos últimos 30 anos.


Está mais que evidente que a intenção da ECT é aumentar sua margem de lucro nas costas dos trabalhadores. Pela contraproposta, os Correios eliminam da convenção coletiva o direito ao Vale Cultura, o adicional de férias de 70%, o 13º vale-alimentação (pago no período natalino), além de diminuir a quantidade de vale-alimentação e acabar com esse direito durante as férias. Como se não bastasse, o reajuste sobre o que ficou é irrisório e sequer cobre a inflação do período. O aumento salarial é de ínfimos 0,8% no salário base - um verdadeiro atentado contra a dignidade do trabalhador e a sobrevivência de sua família.


Fazendo frente a essa vergonha nacional, a esse roubo contra os ecetistas, o Sintect-AL vem realizando reuniões setoriais na capital e interior para dizer a toda a categoria da necessidade de estar presente na assembleia geral desta quarta-feira, a partir das 19 horas, em nossa sede administrativa, para dizer à ECT e ao governo federal que os ecetistas não aceitam esse assalto proposto por gente sem a menor consideração pelos mais de 110 mil funcionários dos Correios.


Infelizmente, a falta de sensibilidade que tenta escravizar os trabalhadores dos Correios, a mesma que prega a destruição da mais antiga estatal brasileira, obriga o trabalhador a decretar uma grande greve nacional para assegurar a sobrevivência de um serviço postal de qualidade e a integridade econômica da categoria.


Portanto, todos à assembleia desta quarta-feira para dizer ao governo federal que os trabalhadores resistirão até o último momento a este e outros atos de covardia advindos da direção nacional da ECT e da política econômica do ministro Paulo Guedes que desvaloriza a classe trabalhadora e pretende destruir uma empresa superavitária, lucrativa que não pega um real sequer da União para se manter.


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