07/08/2019
A fala do presidente Jair Bolsonaro sobre a privatização dos Correios está deixando os trabalhadores de Alagoas preocupados. Diante disso, o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas (Sintect-AL) está buscando junto à bancada federal reverter a situação.
"Estamos buscando a bancada federal e os deputados de todo o país para mostrar através de números que os Correios não é deficitário, que atende toda a população e é a única empresa de logística presente em todo o Brasil", expôs o presidente Alysson Guerreiro.
Ele afirma que privatizar os Correios é precarizar os serviços prestados à população. Segundo Guerreiro, a empresa atende, atualmente, 5.470 municípios do país.
"Se os Correios vierem a ser privatizados, a sociedade vai sofrer. Muitos municípios vão ficar sem os Correios, já que o monopólio só existe na entrega de cartas, não existe nas encomendas, nesse caso, nós temos concorrentes. Mas, mesmo essa concorrência, os concorrentes só atendem 600 municípios. A própria concorrência entrega aos Correios as encomendas para que cheguem aos outros municípios".
Em Alagoas, o sindicato pretende fazer um ato no dia 17 de agosto, nas ruas do Centro de Maceió, buscando assinaturas para um abaixo-assinado contra a privatização.
"Vamos coletar assinatura da população que é contra a privatização e, também, panfletagem nas ruas durante esta semana mostrando a necessidade dos Correios. Os trabalhadores estão aflitos, mas, ao mesmo tempo, o sindicato está realizando eventos para mostrar à sociedade a importância dos Correios", finalizou.
Com ajustes.