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Trabalhadores sofrem com ar condicionados quebrados na Agência Postal do Tabuleiro

14/03/2020

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Os companheiros que trabalham na expedição e tesouraria da agência postal do Tabuleiro estão sofrendo com a falta de condições de trabalho no setor. Em meio ao calor insuportável devido aos ar condicionados quebrados e não aguentando a excessiva demora no conserto dos equipamentos, esses trabalhadores, seguindo o exemplo de luta e coragem dos companheiros das agências postais de Messias e Coruripe, que fecharam as respectivas agências postais exigindo respeito e condições de trabalho da ECT/AL, pensam em parar as atividades por não aguentarem o sofrimento que é ficar no local submetido a altas temperaturas.


Entretanto, o coordenador das Relações do Trabalho subestimando a luta nestas duas agências do interior, ao comparecer na agência do Tabuleiro, ameaçou os trabalhadores com falta injustificada caso eles, mesmo estando na agência, se recusem a trabalhar em locais insalubres. Em tom de desaforo, o coordenador deu uma de engenheiro do Trabalho e, sem qualquer preparo técnico, disse que o setor está apto para o desenvolvimento das atividades normais. Porém, o seguidor do Superintendente esqueceu que a opinião inoportuna e desnecessária está longe das atribuições que lhe cabe. Aliás, atribuições que desconhece já que em vez de chegar no setor, ameaçar os trabalhadores com corte de ponto e ficar dando “pitaco” quanto a temperatura do local, deveria estar trabalhando para assegurar uma boa relação entre a categoria e a ECT. Afinal, ganha muito bem para isso.


Infelizmente o coordenador vem prestando um mau serviço ao fazer o que não deve. Impor ao trabalhador o sofrimento e tentar calá-lo a qualquer custo não vai funcionar. Neste ato mais que equivocado, o que se percebe é o desespero para aliviar a tragédia que é a administração do Superintendente dos Correios em Alagoas e se manter na função para não voltar ao atendimento numa das agências postais. Algo que seria mais proveitoso já que ajudaria na diminuição da sobrecarga dos atendentes comerciais.


O Sintect-AL não vai admitir pressão de quem quer que seja sobre a categoria. Caso o setor não ofereça as devidas condições para se trabalhar e os companheiros ecetistas, no seu direito sagrado a ambientes salubres, resolvam paralisar as atividades até que o problema seja resolvido, o Sindicato estará presente para defendê-los e enfrentar quem quer que seja. Até porque, no edifício sede há uma determinação para se desligar a central de ar condicionado em horários específicos alegando-se contenção de despesa. Entretanto, pasmem! Essa ordem não vale para o 3º andar, pavimento que abriga a sala do cordenador das Relações do Trabalho e do superintendente estadual. Eles devem ter ambientes com ar refrigerado o tempo todo e os demais trabalhadores não? Tem que desligar para conter despesas ou não consertar os equipamentos e impor que todos trabalhem no calor sem reclamar? É certo isso? Eles são melhores que quem realmente trabalha nesta emrpesa?


Portanto, coordenador das Relações do Trabalho, trate de “baixar a bola” e vá fazer o que lhe cabe – deixe de ser um mero recebedor de ofícios do Sindicato e contribua para a solução dos infindáveis problemas que prejudicam a categoria. Ficar “peruando” nos setores não é o melhor caminho e o afasta completamente dos trabalhadores e de sua missão enquanto ponte entre os ecetistas e a empresa. Até porque ninguém será gestor ou Relações do Trabalho para sempre. A roda gira e os companheiros o aguardam no atendimento. Pare de fazer o “jogo sujo” desta gestão e se preocupe com o dia em que você voltar a trabalhar numa agência postal. O calor insuportável poderá estar te esperando e pode ser que você não tenha a condição moral de olhar nos olhos dos seus colegas de setor. Lembre-se que muitos que um dia estiveram na gestão pensando que era alguma coisa, hoje vivem à toa pelos corredores da empresa, de cabeça baixa e sem moral para nada.


Valeu a pena?

 


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