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Superintendência dos Correios suspende entrega das encomendas em Maceió

08/10/2020

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Foto de arquivo Sintect-AL

 

 

A Superintendência estadual dos Correios em Alagoas realmente não entende nada de administração postal. Em medida esquisita e sem qualquer razoabilidade determinou que as milhares de encomendas que chegaram a Maceió no período da greve não sejam entregues e continuem acumuladas.


A ordem é para que os carteiros entreguem apenas as encomendas recentes enquanto a população fica sem saber o que acontecerá com toda a carga que cada vez mais se atrasa nos setores de entrega da capital.


A decisão insana não leva em conta que o cliente pagou para receber sua encomenda em casa e no prazo. O superintendente não lembra que em meio a milhares de objetos postais se encontram medicamentos, equipamentos cirúrgicos, materiais de trabalho diversos, objetos pessoais e uma infinidade de outros bens esperados por quem pagou e não teve a prestação de serviço adequada. O que se vê é a irresponsabilidade numa Superintendência que, com medidas estranhas, zomba da população e “está pouco se lixando” para o povo de Maceió.


Diante de tamanho caos administrativo, nunca é demais lembrar que a culpa por esta sandice não é do carteiro. O ônus do prejuízo por esta decisão é da superintendência despreparada pois, a partir dela, determinaram a não entrega das encomendas acumuladas desde o período de nosso movimento paredista.

 

Também não adianta dizer que a culpa é dos grevistas porque durante nosso movimento legítimo um monte de pelego furou greve e ficou fazendo de conta que trabalhava quando deveria atender a população e entregar todas as encomendas que chegavam a Alagoas.


Após tantos anos de fracasso, de incompetência e medidas esdrúxulas que prejudicam os clientes, resta a estes "gestores" a humildade (será que têm?) de reconhecer que nada deu certo e que suas ações foram um fracasso que demorará para ser resolvido.

 

O que resta é pedir para sair. Começando pelo superintendente Edmilson Bezerra, o primeiro que deveria dar o exemplo e se apresentar num CDD para levantar uma bolsa nas costas e trabalhar de verdade. O mesmo conselho vale para a gerente de atividades externas, carteira que até hoje se esconde em funções para não voltar para a bolsa.

 

Enquanto companheiros e companheiras fazem o serviço deles, eles ainda atrapalham com medidas tresloucadas. É justo?


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