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Procon autua Correios de Alagoas por atraso nas entregas

19/10/2020

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Foto: Gazetaweb 

 

 

Fiscais do Procon lançaram uma ofensiva, na tarde da última sexta-feira (16), para investigar diversas denúncias de atrasos na entrega de cartas e encomendas no estado. A ação ocorreu no Centro de Logística dos Correios em Maceió e confirma as denúncias que o Sintect-AL vem fazendo há muito tempo. Ou seja, reclamar com total fundamento a incompetência do superintendente estadual e de seu staff administrativo quanto a péssima gestão do serviço postal em Alagoas.


Ultimamente a percepção de que a Superintendência Estadual tem trabalhado para sabotar o serviço postal está ganhando força. Caso esses comentários se confirmem, a administração dos Correios em Alagoas vem fazendo com precisão o “jogo sujo” para sabotar as atividades da empresa em âmbito regional e contribuir com o processo de privatização.


Sabendo que “onde tem fumaça, tem fogo”, não será surpresa a confirmação do teor dos comentários embora nada aconteça com o atual superintendente. Este já deveria ter deixado o cargo devido a incompetência confirmada pelos baixíssimos índices de eficiência de entrega dentro do prazo - estatística divulgada pela própria empresa que misteriosamente insiste em mantê-lo na função. Por que será?


Por enquanto, a ação do Procon foi investigativa e já gerou uma notificação para que a empresa explique o porquê de tanta demora (4 meses) para entregar milhares de objetos postais em Alagoas. Após essa etapa, a entidade poderá multar a estatal com fundamentos no Código de Defesa do Consumidor, já que o contrato de entrega não está sendo cumprido.

 

Entretanto, a turma do “deixa disso” já está em campo para blindar o superintendente (“capitão mor do atraso”) e responsabilizar os companheiros e companheiras afastados em trabalho remoto devido a pandemia.

 

Coincidências a parte, sabotar o serviço postal e atrair a ira da população pode ter sido o caminho escolhido para a entrega da empresa e a demissão de milhares de trabalhadores. Caso contrário, quem explica a irracional decisão de suspender a entrega das encomendas acumuladas desde o último movimento grevista?

Continuar ao lado de uma gestão fracassada e apegado(a) as migalhas do poder passou a ser um “tiro no pé” de quem apoia essa Superintendência e precisa dos Correios para sobreviver.

 

Em tempo: dizer que o atraso de quatro meses na entrega de cartas e encomendas é culpa dos que estão em trabalho remoto é “conversa pra boi dormir!”. Esperamos que o Procon não esteja com sono e mande logo a conta, não para a empresa, mas para o superintendente pagar.


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