Não bastasse cassar as conquistas da categoria, com o apoio do TST, a empresa continua debochando dos trabalhadores ao propor a renovação do último acórdão imposto pela Justiça do Trabalho em 2020 e agora tenta empurrar goela abaixo um banco de horas que aprofundará os prejuízos sofridos pelos trabalhadores ao longo dos últimos anos.

A contraproposta da ECT é vergonhosa e um acinte do governo federal que a todo custo tenta destruir os Correios e entregar o mercado postal para a iniciativa privada internacional. Para isso, Bolsonaro e Paulo Guedes contam com a lealdade do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (traidor da classe trabalhadora), para desempregar milhares de companheiro(a)s e deixar muitas famílias a beira da fome num país com mais de 20 milhões de desempregados.

Reajuste zero, renovação do sequestro de todos os benefícios em conluio com o TST e agora esse maldito banco de horas para explorar ainda mais o trabalhador. Eis a contraproposta da empresa e o projeto do governo Bolsonaro. Uma demonstração clara de desprezo pela categoria e um forte desejo de esmagar definitivamente quem trabalha. Um projeto diabólico para entregar os Correios e a parte lucrativa do mercado postal a quem quer levar os ecetistas para a condição de semiescravidão ou a indigência pelo desemprego.

Portanto, a presença de todos na assembleia geral desta quinta-feira (08), na sede do Sindicato, as 19 horas, respeitando todos os protocolos de segurança contra a Covid 19, é fundamental para rejeitarmos por unanimidade a contraproposta covarde dos gestores dos Correios em Brasília.

Participe, continue lutando em defesa do emprego e por condições dignas de salário.