28/06/2021
Foto: web
O dia 28 de junho de 1969 foi um marco na revolução pela busca dos direitos civis e visibilidade social para a comunidade LGBTQIA+. Nesta data, a partir de uma ação violenta da polícia de Nova York, milhares de pessoas se revoltaram contra o tratamento truculento e discriminatório dispensado aos membros dessa comunidade.
Nesse sentido, o Sintect-AL, ao tempo em que homenageia a comunidade LGBTQIA+, busca evidenciar a representatividade e visibilidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queers, Intersexo e Assexuais, bem como outros grupos e variações de gênero.
No Brasil, em 2011, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu e equiparou as relações entre pessoas de mesmo sexo e as heterossexuais, conferindo status equivalente ao de família aos LGBTQIA+.
Politicamente, o governo Bolsonaro tem proporcionado entraves para o avanço de políticas inclusivas para todos os que fazem parte desses grupos sociais. O que se percebe é uma fase de obscurantismo em relação aos direitos humanos e um retrocesso total nas políticas públicas que deveriam buscar a igualdade civil e de gênero entre todos os brasileiros.
Infelizmente são raros os casos de gays, lésbicas, travestis e trans eleitas para cargos públicos, razão pela qual há uma defasagem na articulação e na promoção de programas que realmente levem em conta as necessidades e diversidades desse público.
Atualmente, a questão da representatividade LGBTQIA+ passa por outros palcos além da disputa política, sobretudo na esfera da produção cultural, em que temas caros a esta comunidade são expostos, debatidos ou até mesmo criticados.
O Sintect-AL pede a cada ecetista que faça a sua parte e que aqueles que ainda não entenderam a legitimidade do direito à livre opção sexual, a cidadania e a liberdade, busquem fazê-lo para que o mundo seja mais inclusivo e menos opressor. Para que o mundo seja melhor para todos pautado no respeito ao próximo e nos Direitos Humanos tão necessários para a paz social.