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REFLEXÃO

15/02/2014

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Condicionamento ou Rotina?

 

"Não é que eu me arrependi

Eu tou com vontade de rir

Não é que eu me sinta mal

Eu posso fazer igual

Não é que eu vou fazer igual

Eu vou fazer pior.

Nem sempre se pode ser Deus

Por isso eu estou GRITANDO!!

Não é que eu passei do limite

Isso pra mim é normal

Não é que eu me sinta bem

Eu posso fazer igual

Não é que eu vou fazer igual

Eu vou fazer pior.

Nem sempre se pode ser Deus

Por isso eu estou GRITANDO!!!"

(Nem sempre se pode ser Deus, Titãs)

 

          Quando todas as formas de negociação civilizadas se esgotam, torna-se necessário a utilização de outros meios legais de reivindicação: no caso, a GREVE. A ECT parece, ou faz parecer que desconhece a coragem de seus funcionários em exercer este direito ou prefere que o Supremo decida.

          Por que todos os anos a greve se torna necessária? Alguma estratégia obscura da empresa? Criar a oportunidade de sujar a imagem de seus funcionários na mídia? Falta de competência da equipe de negociação da empresa?

          A mídia foi utilizada de forma desesperada por parte da ECT. Ao contrario das informações  divulgadas nos meios de comunicação, todos os estados da federação aderiram a greve do ano passado. Todos os sindicatos ligados a Fentect (29 ao todo), também aderiram. Alagoas, inclusive se destacou entre os estados pelo número de funcionários paralisados.

          Por que a ECT, que não se trata de uma bodega, não consegue evitar que cheguemos a este ponto? Além de ficar comentando sobre prejuízos? Estamos lidando com uma empresa forte, sólida e altamente lucrativa, que não tem motivos para ficar mendigando a concessão de alguns poucos direitos dos quais seus funcionários necessitam.

          Somos nós, antendentes, ott‘s e carteiros, que injetamos o dinheiro necessário para pagar as despesas, gerar lucro para a União e pagar, inclusive, os salários dos que nesta empresa trabalham. A empresa precisa rever urgentemente o tratamento dado a estas categorias. Espalham o marketing de GESTÃO DE PESSOAS e na prática, além da discriminação, utilizam o que considero o tratamento mais desprezível dado a um ser humano: a INDIFERENÇA.

          ECT, vossa senhoria, compreende plenamente o sentido prático do termo: GESTÃO DE PESSOAS? E você companheiro compreende?

 

Fabiola Gomes Bittencourt

10 de novembro de 2013.

 

 

 

 


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