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Conselheiro da postal saúde é citado em supostas irregularidades

10/06/2014

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     As investigações da Polícia Federal (PF) sobre fraudes milionárias no plano de saúde do Correios chegaram ao número 1 da estatal no Rio, o diretor Omar de Assis Moreira. De acordo com a revista “Veja”, uma testemunha do caso que não quis ser identificada teria contado à PF que o esquema começou em 2011, ano em que Omar assumiu o cargo. A testemunha aponta, segundo a revista, a participação do diretor, de dois assessores seus e de um funcionário da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) nas fraudes.

     Ainda de acordo com a “Veja”, inicialmente, o esquema denunciado pelo EXTRA, em agosto do ano passado, envolvia três hospitais credenciados ao plano de saúde do Correios. Eles recebiam em 30 dias pagamentos de faturas médicas que demoravam até três meses. Em troca, Omar, seus assessores e o empregado da Cedae recebiam 20% do valor dos serviços. Em pouco tempo, outras unidades aderiram, e também novas formas de fraudes foram surgindo, como a realização de cirurgias pré-programadas como se fossem emergenciais a valores superfaturados.

     A testemunha, que resolveu contar o que sabia após negociar uma delação premiada, ou seja, a diminuição da pena em troca das informações, contou ainda que Omar recebia dinheiro em casa, no posto de gasolina ou até no gabinete, e reclamava caso o pagamento demorasse. Os integrantes do bando ganhavam até R$ 100 mil por mês.

     A assessoria de imprensa do Correios afirmou, ontem, que o ex-gerente de Saúde da estatal Marcos da Silva Esteves, denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por participação nas fraudes, foi afastado da estatal, após uma decisão judicial. Ainda segundo a assessoria, seu contrato de trabalho está suspenso.

     O EXTRA não conseguiu localizar Omar. De acordo com a nota da assessoria de imprensa do Correios, o diretor, que continua no cargo, nega as acusações feitas pela “Veja”. Ainda segundo a assessoria, a estatal não tem conhecimento de que o diretor esteja sendo investigado e afirma que o próprio Omar é que teria pedido, há um ano, as investigações hoje conduzidas pela Polícia Federal.

     Uma operação de coluna de uma idosa, que custou quase R$ 1 milhão só em material, é uma das cirurgias investigadas pela PF,    como o EXTRA revelou em agosto. A autorização foi assinada pelo então gerente de Saúde da estatal, Marcos Esteves.

     Marcos Esteves foi afastado da gerência de saúde pela direção da empresa em abril e é um dos investigados pela Operação Titanium, da PF, que apura um esquema de desvio de dinheiro por meio de cirurgias e internações superfaturadas pagas pelo plano de saúde do Correios.

     O esquema incluiria superfaturamento de material cirúrgico por empresas. O valor desviado dos cofres da estatal pelo esquema, que envolveria funcionários, fornecedores de próteses ortopédicas, hospitais e médicos,chegaria a R$ 15 milhões, de acordo com investigações em curso na PF.

FONTE: http://extra.globo.com/casos-de-policia/testemunha-relata-que-dirigente-do-correios-no-rio-estaria-frente-de-esquema-de-fraudes-do-plano-de-saude-12769769.html#ixzz34FjcyM7R

 

Leia no anexo abaixo a matéria da revista Veja.


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