31/12/2014
A falta de protetor solar para uma carteira do CDD Ponta Verde vem prejudicando a distribuição de correspondências no setor e deixando alguns companheiros revoltados com a negligência da empresa. Sem o equipamento de proteção individual indicado por dermatologista, a carteira tem de ficar fora de suas atividades por não estar protegida da exposição solar.
Segundo apurado pelo Sintect-AL, a funcionária precisa de um protetor solar específico, diferente do comumente oferecido pelos Correios aos demais carteiros. Caso contrário, poderá ter sérios problemas dermatológicos se entregar cartas sem a proteção receitada pelo médico.
A empresa chegou a fornecer o protetor recomendado, mas, devido à falta de periodicidade na entrega, o último frasco acabou e a trabalhadora não recebeu outro. Com isso, a companheira está prestando serviço interno no CDD, mas vem se sentindo constrangida ao ver seus colegas saírem para a distribuição enquanto tem que ficar no setor impedida de exercer suas funções juntamente com os demais carteiros.
Historicamente a ECT é reincidente neste tipo de situação e, outras vezes, já colocou a saúde do trabalhador em risco. Pelo Acordo Coletivo de Trabalho a empresa tem a obrigação de disponibilizar o EPI com regularidade a todo trabalhador, inclusive a quem, mediante comprovação médica, necessite de um filtro solar específico.
O Sintect-AL repudia a omissão dos Correios e exige da Diretoria Regional o cumprimento do Acordo Coletivo para que a companheira receba o mais rápido possível a proteção solar adequada e, com isso, volte as atividades normais no setor de trabalho.