Desde os primeiros dias deste mês de Julho, em Brasília e de forma virtual, os representantes dos trabalhadores vêm tentando debater e negociar com a representação da ECT, a pauta nacional de negociação, visando o fechamento da Campanha Salarial 2024.

    Através do debate inicial das cláusulas sociais de 1 a 13, percebeu-se que os representantes dos Correios se mostraram resistentes a novas propostas e sugeriram a manutenção das cláusulas vigentes. Entre as cláusulas debatidas na primeira semana estão: Anistia; Grupo de trabalho para revisão de processos administrativos; Aposentados; Enfrentamento ao assédio; Promoção da equidade racial e enfrentamento ao racismo; Dos direitos das pessoas LGBTQIA+; Dos direitos da pessoa com deficiência; Dos direitos geracionais; Garantias ao empregado estudante; Licença adoção; Licença paternidade; Programa habitacional; Parceria com as Arcos.

     A pedido da empresa, foi pedido uma suspensão das negociações durante a semana passada, mas o trabalho dos Sindicatos de mobilizações continuou.

     No dia de ontem, foram debatidas as garantias da mulher trabalhadora dos Correios, dentro das cláusulas sociais. Foram feitas importantes intervenções no sentido de reafirmar as solicitações feitas na pauta de reivindicações, construída no encontro nacional de mulheres e referendada no Conrep.

     Esta semana ainda haverá o debate sobre as condições de trabalho, saúde do trabalho e sobre o plano de saúde, também sobre questões sindicais.

     Segundo o companheiro Givaldo Gomes, que vem participando das reuniões de forma virtual, há um claro desinteresse da ECT em avançar. "O início das negociações já deixou clara a tradicional enrolação do comando da empresa. Estamos pressionando para que haja avanços para os trabalhadores", afirmou Givaldo.

     No geral, as dinâmicas das reuniões têm sido improdutivas. Mas vamos continuar na luta! A unidade e a mobilização dos trabalhadores em sintonia com os Sindicatos, são as nossas maiores forças. Caso as propostas não avancem e não sejam firmadas em consenso, faremos GREVE no dia 8 de agosto.